20 maio 2007

Após um longo período afastado do blog e da vida por causa de umas provas na faculdade resolvi tirar o fim de semana pra descansar.

Foi nesse espírito de passar um fds inteiro não fazendo nada de mais
cansativo que resolvi ler o caçador de pipas. O livro estava há um tempão embaixo de uma pilha imensa de outros livros que se enfileiravam numa disputa louca pelo meu pequeno curto tempo livre.

Acho que foi o geitão dele de livro fácil de ser lido junto com um monte de indicações. E essa foi a primeira dica de que o livro tinha algo de errado. Várias pessoas que eu já sabia não terem o hábito de ler me indicaram o livro como algo que não podia deixar de ser lido.

Ignorando os presságios resolvi encará-lo. Foi num sábado chuvoso que deitei no chão da sala e comecei a ler.

Logo nas primeiras páginas veio a sensação de que o livro tinha algo de mal escrito. Um enredo deveras triste. Uma linguagem demasiadamente simplista, talvez mesmo infantil. Mas sucedia de o narrador ser naquele momento apenas uma criança. Continuei na esperança de que com o envelhecer do personagem-narrador houvesse um amadurecimento da história.

300 páginas depois e a brincadeira só fazia piorar. O personagem envelheceu mas o narrador continuou com a linguagem infantil. O enredo entrou na linha clichê. Uma visão totalmente parcial de eventos tão importantes para a história moderna como as guerras afegãs e o papel salvador do grande irmão americano.

Terminei a leitura algumas horas depois e não me saiu da cabeça a idéia de que o autor fugira da seção de auto-ajuda, cabulara as aulas de literatura e era fã incondicional do Paulo Coelho.

Um comentário:

Tomas disse...

eu ainda nem li naum
mas eu tava com o msm sentimento de q o llivro naum era grandes coisa...

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